Manifestantes vão às ruas em todo o país em defesa da Educação Pública e Gratuita e contra os cortes

Manifestantes vão às ruas em todo o país em defesa da Educação Pública e Gratuita e contra os cortes

Em mais de 50 cidades brasileiras, estudantes de todo o país realizaram protestos nas universidades, institutos e cefets e, também, nas ruas, contra os cortes orçamentários na Educação e a tentativa de cobrança de mensalidades nas universidades públicas brasileiras.

As seções sindicais do ANDES-SN se somaram aos atos e docentes de diversas instituições também foram às ruas cobrar a recomposição orçamentária da Educação, além de melhores condições de trabalho e ensino, investimento em políticas de assistência estudantil, entre outras pautas.

Em Brasília (DF), centenas de estudantes do Instituto Federal de Brasília (IFB), de diversos campi, e da Universidade de Brasília (UNB) compareceram em peso na manifestação, na Esplanada dos Ministérios.O protesto também contou a presença repressora de forte aparato da Polícia Militar, que acompanhou toda a manifestação.

Representantes das entidades estudantis União Nacional dos Estudantes (UNE), a Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico (Fenet), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), dos Diretório Central dos Estudantes (DCE), de entidades sindicais, como ANDES-SN, Associação de docentes da UnB (Adunb SSind.), Sinasefe e Fasubra, de movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e políticos de esquerda compareceram ao ato, na capital federal. O protesto teve início pela manhã ao lado da Biblioteca Nacional de Brasília, próximo à Rodoviária da capital. De lá, as e os manifestantes seguiram em caminhada pela até o Ministério da Educação (MEC).

De acordo com Caio Sad, da Fenet, os recentes ataques contra a Educação mostraram a verdadeira intenção do governo federal. “Na mesma semana em que uma proposta que pretendia cobrar mensalidade nas universidades públicas [Proposta de Emenda à Constituição 206/19] foi pautada, surgiu o bloqueio de verbas, e isso deixou claro a proposta desse governo que é fechar as escolas e sucateá-las, com o objetivo de privatizar as nossas intuições. Esse é o governo da morte, que está entregando a Eletrobras, a Petrobras e que quer entregar os Correios, a Caixa e ainda as nossas universidades”, afirmou.

Já Victor Caíque, da UNE, classificou os cortes orçamentários como “absurdos” e também ressaltou o intento do governo de fechar os institutos e universidades federais. “Sabemos bem que só os estudantes, a partir da luta organizada, que podem abrir uma saída democrática nesse país, porque precisamos revogar a EC 95, do teto de gastos, que é a desculpa que o governo usa para cortar nossas verbas todos os anos. A gente precisa revogar a reforma Trabalhista e a da Previdência, porque o estudante quer emprego com dignidade, e também realizar a reforma agrária e urbana. E esse cenário só se dá com a luta na rua”, disse.

Veja a reportagem completa aqui: https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/manifestantes-vao-as-ruas-em-todo-o-pais-em-defesa-da-educacao-publica-e-gratuita-e-contra-os-cortes1

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