Nota de Solidariedade Classista aos Trabalhadores e às Trabalhadoras das empresas terceirizadas no âmbito da UEA

Nota de Solidariedade Classista aos Trabalhadores e às Trabalhadoras das empresas terceirizadas no âmbito da UEA

    Os trabalhadores e as trabalhadoras de empresas terceirizadas que atuam nos campi do interior da UEA enfrentam uma situação crítica. Como frequentemente ocorre nesses casos, o encerramento de contrato com uma empresa terceirizada gera apreensão, pois há histórico de descumprimento de direitos trabalhistas. Foi o que aconteceu recentemente: a empresa anterior deixou de pagar férias, salários, vale-alimentação, vale-transporte referentes ao mês de setembro, além do décimo terceiro salário proporcional e do aviso-prévio. Dessa forma, os trabalhadores já se encontravam em condição de extrema vulnerabilidade. Para agravar o cenário, a nova empresa terceirizada iniciou suas atividades de maneira igualmente problemática, deixando de efetuar o pagamento dos salários e demais direitos logo em seu primeiro mês de contrato. Diante dessa situação, reivindicamos que a UEA adote, com urgência, todas as medidas cabíveis dentro do contrato, incluindo a suspensão dos repasses financeiros até que as dívidas trabalhistas sejam quitadas. Se no primeiro mês a empresa já descumpriu com suas obrigações, como será cumprido o resto do contrato? Será que normalizaremos a precarização desses trabalhadores? Defendemos, nesse sentido, que a Universidade assuma diretamente a contratação desses profissionais, sem intermediação de empresas. O trabalho de limpeza, manutenção e serviços gerais é essencial para o pleno funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, e os trabalhadores e trabalhadoras que o realizam devem ter seus direitos assegurados e ser valorizados.

 

Diretoria da Sind-UEA – Seção Sindical do ANDES-SN

Biênio 2025-2027

11 de novembro de 2025.

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